8 de agosto de 1937 - Votuporanga era oficialmente fundada.
18 de outubro de 1946 – Nascia a Associação Comercial de Votuporanga.
Um intervalo de pouco mais de 9 anos entre um acontecimento e outro.
Votuporanga engatinhava, seu comércio era constituído de algumas poucas lojas, de secos e molhados e tecidos, algumas de materiais de construção, ferragens, produtos voltados para a lavoura e a pecuária, além de outras poucas atividades.
Seus proprietários, porém, eram munidos de uma crença muito grande no futuro, apostavam no desenvolvimento, tinham a convicção de que, unidos, teriam como enfrentar desafios, ampliar seus limites de ação.
Alicerçados nesses propósitos e ideais, entenderam que era necessário e possível se agruparem em torno de uma instituição que pudessem reforça-los e melhorar o caminho para o futuro.
Nasceu a Associação Comercial, que de início reunia também empresários dos três importantes segmentos da economia aqui presentes, a agricultura e a indústria, esta ainda incipiente. Anos mais tarde houve a separação. Surgiu a Associação Rural, que, tempos depois, cedeu lugar para o Sindicato Rural. E, na sequência, a Associação das Indústrias, a AIRVO. Ambas ganharam força e representação própria.
Se fizermos um imaginário passeio de volta ao passado vamos constatar, sem equívocos, o quanto a Associação Comercial cresceu. Ocupou os espaços que lhes eram devidos.
A Associação foi permanente parceira de tudo o que aconteceu na cidade nas últimas décadas. Respondeu sempre presente, continua presente e sempre estará presente.
As palavras seguintes, anotadas pelo atual presidente, Márcio Henrique Ramalho Matta, dão sentido a essa sensação de cumplicidade que é marca da postura da Associação Comercial na evolução econômica, social, política e administrativa de Votuporanga: “Quando eu passo os olhos pela galeria de presidentes da entidade, ao longo de quase sete décadas de sua existência, avalio o quanto foi importante a participação dos homens ali fotografados na liderança dos grandes momentos de Votuporanga. Todos eles, indistintamente e cada qual no seu momento, souberam estender as mãos para ajudar no progresso, não só do comércio, como da cidade no seu todo. Sinto, partindo daquelas fotos, inspiração para que no meu mandato e nos que vierem pela frente, cumpra-se cada mais vez mais a sina da Associação Comercial: lutar pela cidade, pelas suas causas, tendo como base um comércio forte, mas sobretudo unido”.
